Porque tenho inspirações repentinas e porque sou, em alguns casos uma pessoa de extremos. Ou Amo ou Odeio e o pior que as pessoas podem receber de mim é sem dúvida a indiferença.
Porque me aborreço com facilidade, para mim a vida é desafio e canso-me depressa de algo se não me der uma determinada “pica”.
Porque gostos de jogos mentais, puzzles e gente indecifrável. Gosto de ironia, e passo a vida a rir-me por isso. E gosto especialmente de reparar naquilo que mais ninguém repara.
Porque só os mais chegados me realmente conhecem, a maioria só vê alguma das máscaras que eu deliberadamente criei porque é mais divertido assim.
Porque sou tão louca quanto séria, não gosto que me subestimem e que me julguem.
Porque eu não julgo ninguém.
Porque há gente que me enerva só com a sua existência e gente que me cativa só pelo olhar.
Porque sou imperfeita, tenho mau feitio, um génio difícil e consigo ser muito má quando quero, desfrutando inclusive, algumas vezes, em azucrinar a vida aos outros.
Porque tenho muitas prioridades e levo a vida a brincar. Porque gosto de ver o copo meio cheio em vez de meio vazio.
Porque raramente alguém sabe o que levo a sério e quais a prioridades são.
Porque gosto, tal e qual como agora estou a fazer, deixar o cérebro em automático e escrever o que sair.
Porque só faço o que me apetece, como me apetece, quando me apetece, porque me apetece, onde me apetece, com quem me apetece. E porque que me fodo muitas vezes à pala disso.
Porque não gosto que me respondam, não gosto de não ter resposta, não suporto “engolir sapos”, não gosto que me humilhem e odeio perder e amo ganhar.
Porque mudo de humor em cinco segundos.
Porque sou demasiado sincera, directa e até mesmo bruta.
Porque não me importo com o que dizem, bem, mal ou nada.
Porque a vida é curta e a mim não me apetece desperdiça-la.
Porque não suporto gente burra, sem objectivos, sem sonhos, almas vazias, enfim.
Porque eu sou muita coisa, complexidade é algo que me define e eu apenas estou a divagar…
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