quinta-feira, 21 de julho de 2011

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In the Mirror. Reflection of the complex and infinite fucked puzel of life!

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The best way to die, is trying to get an extra life.

Blood and Irony


Nas minhas veias sanguíneas corre a ironia, tão naturalmente como as plaquetas, os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos…
Isso trás inevitavelmente muitas chatices e confusões a minha pacata vidinha, porque nem a toda a gente lhe assenta bem o facto de eu passar a vida a falar e a responder da forma mais irónica possível. E isso acontece com bastante frequência, especialmente quando me fazem perguntas estupidamente absurdas. E eu não gosto de perguntas estúpidas.
Outro dos muitíssimos inconvenientes de se usar com frequência esta maravilhosa ferramenta linguística, é que as pessoas nunca sabem muito bem quando eu estou a falar a sério ao não, e neste ponto sinto-me bastante perdida, porque das duas uma, ou sou muito boa actriz ou devo usar a ironia mais em excesso do que aquilo que acredito, enfim cada um tem o seu dramazinho pessoal de incursão na sociedade.   
Mas há vantagens, uma delas é que a ironia torna a vida, pelo menos a minha, muito mais divertida, e só por isso já vale a pena…

sexta-feira, 8 de julho de 2011

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Se há algo que eu acredito que é Imortal, esse algo é a Arte!

Art and Emotion

"Das Staatliche Bauhaus" 1925,(Escola da Bauhaus), projecto de Walter Gropius
 
Adoro Arte, tanto que fiz o Secundário na área de Artes Visuais. Perdendo-me entre os livros de História e Cultura das Artes que tenho que estudar, parei para pensar na capacidade inventiva do homem e a actualidade da sua Arte, o melhor exemplo que me veio à mente foi a Escola da Bauhaus, que foi criada em 1925 por Walter Gropius, designer e arquitecto deste tempo e mentor do sistema inovador e vanguardista de ensino artístico, posto em prática pela Bauhaus e talvez a primeira manifestação de Design tal e qual como o conhecemos hoje. A inovação neste sistema de educação era a aliar da técnica à estética, o artesanato á Arte...  Entre os professores desta escola posso encontrar também, um dos meus pintores favoritos Wassily Kandinsky.
Mas o que realmente espanta na Bauhaus, é a actualidade estética, ética e funcional que as obras possuem. Estes foram sem dúvidas homens da Vanguarda e que contribuem para o crescimento da Arte. É a capacidade inventiva, criativa e imaginativa do homem que faz o Mundo avançar, afinal os sonhos de hoje serão a realidade do amanhã.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

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Ás vezes mais vale ver as coisas de um prisma diferente, afinal onde havia Moinhos D.Quixote via Gigantes.

“O que é que queres ser quando fores Grande?”



A minha tia perguntou-me, em tom de brincadeira no outro dia:”…então e tu o que é queres ser quando fores grande?” e eu sorri-lhe marotamente e respondi-lhe :”Desempregada!”…
Agora dou por mim a pensar nessa frase, enquanto olho para a televisão e abano a cabeça negativamente enquanto vejo o videoclip ridículo de um tal Bruno Mars (penso eu!) a dançar mais uma meia-dúzia de macacos. Com 19 anos já vou para grandinha, a tentativa extremamente deprimente de piada já não parece ter tanta piada assim, e eu continuo sem saber muito bem o que fazer da vida.
Então cá estou a pensar nisto e a sentir-me oprimida pelo futuro. O que eu quero fazer no futuro? Tudo o que conseguir e o que desejo no entanto são tantas as coisas e algumas delas tão impossíveis que me sinto definitivamente…perdida!
Claro que sigo o plano da maioria, acabei o 12º ano, vou para a Universidade, tiro um curso e depois?
Depois acho que isso não me chega, á parte em mim, tal como em Álvaro de Campos, que quer “sentir tudo de todas as maneiras”.
E assim aqui estou eu sem saber o que fazer, se me deixo levar pela corrente ou a vou moldar para onde quero que ela vá, porque nada me parece certo ou errado. Porque o mundo não é branco ou preto. E eu estou parada numa zona cinzenta.

“People Are Strange"



“...,When you’re a stranger” é sem dúvida um nome estranho para um blog, e por muito que goste de “The Doors”, eu não escolhi estes titulo por isso, mas porque o que se pode fazer quando um se sente como um estranho? Parece que para mim se resolve com escrever…enfim, manias.
Uma pergunta que surge, e das boas, é porque é que eu me sinto como uma estranha? Porque nada no mundo acontece como eu acho que devia acontecer, porque as pessoas, na sua maioria se comportam de forma que para mim não faz o menor sentido.
Vivemos todos escondidos atrás de máscaras de vidro, tão frágeis que ao menor toque se podem partir e que escondem aquilo que somos, isto porque o mundo nos obriga a ser assim, só porque nós o obrigamos a ser como é.
Contradição?!Paradoxo?!
Claro, o mundo real é uma dimensão paradoxal e impossível de se entender na sua imensa complexidade de falsidades, falsas modéstias e hipocrisia, tanto que quero expressar o meu descontentamento que mais parece poesia o que escrevo do que revolta que é o que sinto quando penso nestas questões.
E olhem que penso nelas com frequência!
Não consigo compreender especialmente nas pessoas a pobreza de alma e de mente, vivem todos fechados numa redoma de vidro super interessados em viver as suas vidinhas mas no entanto a redoma é transparente para poderem olhar para os outros e falar, apontar, criticar, comparar, invejar…aquele que vive livre sem estar fechado ao mundo, aos outros e si próprio.
Porque a maioria tenta ser tão igual aos outros, e mostrar-se ao mesmo tempo tão diferente que se perde nesse caminho estranho e controverso. O problema é que quem não se aceita a si próprio nunca poderá aceitar o outro…
Enfim, estou sinceramente farta de divagar em palavras complexas, o mundo é assim e não há como o mudar, portanto só me resta mesmo ser uma estranha…

Nostlagia

Hoje é o dia em que se encerra mais uma etapa da nossa vida, é o dia em que finalizamos o Secundário e estamos uma passo mais perto do nosso Futuro, ou pelo menos daquilo que queremos dele. Assim é com Nostalgia que viro a página deste capitulo, para apenas reescrever mais um, no entanto nunca poderia deixar este final em branco.
Foram três anos estupidamente esquisitos mas bons !
Bons pelas pessoas, as pessoas são algo importantíssimo na vida, conheci boas, menos boas e por tudo aquilo que aprendi, mais do que dentro de uma sala de aula, fora dela.
Esquisitos...bem porque para mim foram-no simplesmente!
Mantive alguns dos amigos de sempre e fiz novos. Alguns vão continuar e outros não.No entanto nunca em caso algum serão esquecidos. Porque todos eles marcaram-me e  irrevogavelmente esquece-los, seria esquecer uma parte de mim mesma. 
Mas mais do que explicar o que sinto, quero deixar um apontamento a todas as pessoas que passaram comigo estes três anos.
Para vocês, porque não sei se terei possibilidade de dizer isto a todos, desejo-vos:
Tudo de bom, que consigam alcançar tudo aquilo almejam!Já o ouviram dizer certamente,que  não é fácil! O caminho é difícil e o futuro incerto, no entanto deve vale a pena lutar por algo...Afinal que piada teria a vida se o fosse tudo simples e imediato, se não houvesse um objectivo?!O importante é não baixar os braços e lutarem por tudo aquilo que querem e realmente desejam!Não esqueçam quem são, porque eu não vou esquecer quem são vocês! Mas acima de tudo sejam Felizes !
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."  Fernando Pessoa