quinta-feira, 21 de julho de 2011

Blood and Irony


Nas minhas veias sanguíneas corre a ironia, tão naturalmente como as plaquetas, os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos…
Isso trás inevitavelmente muitas chatices e confusões a minha pacata vidinha, porque nem a toda a gente lhe assenta bem o facto de eu passar a vida a falar e a responder da forma mais irónica possível. E isso acontece com bastante frequência, especialmente quando me fazem perguntas estupidamente absurdas. E eu não gosto de perguntas estúpidas.
Outro dos muitíssimos inconvenientes de se usar com frequência esta maravilhosa ferramenta linguística, é que as pessoas nunca sabem muito bem quando eu estou a falar a sério ao não, e neste ponto sinto-me bastante perdida, porque das duas uma, ou sou muito boa actriz ou devo usar a ironia mais em excesso do que aquilo que acredito, enfim cada um tem o seu dramazinho pessoal de incursão na sociedade.   
Mas há vantagens, uma delas é que a ironia torna a vida, pelo menos a minha, muito mais divertida, e só por isso já vale a pena…

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